terça-feira, 12 de março de 2013

4º Dia - Chichén Itzá

Como sempre, horário marcado para buscar a gente no hotel (bem cedo, se não me engano 7h da manhã), horário cumprido. Novamente não lembro o preço certo, mas algo em torno de U$ 90 por pessoa. Dessa vez já foi um ônibus, o mesmo que ia nos levar até a Zona Arqueológica de Chichén Itzá. Algumas pessoas já estavam no ônibus e, depois de buscarmos o restante na porta de cada hotel (essa foi a única parte chata), o mesmo pessoal dos dias anteriores, partimos para uma viagem de 2h de duração.

Mas não pensem que foram 2h de viagem sem nada pra fazer. Novamente o guia merece destaque. Infelizmente não me lembro do nome dele (nem eu me perdoo por ter esquecido), mas era um cara extremamente educado, filho de Maias, professor de antropologia e de certa forma, engraçado. As duas horas de viagem foram uma verdadeira aula de cultura maia. Fez uma bela introdução sobre o surgimento, explicou sobre os costumes e características físicas e culturais do povo maia, falou daquela bobagem de profecia maia de fim do mundo, lendas, alfabeto e números maias, enfim, só a viagem já compensou. 

Após mais ou menos 1h30min chegamos a uma espécie de feira com artigos maias para vender. Feitos pelos próprios nativos, dava vontade de levar uma peça de cada, mas o preço era beeeeem salgado. Mesmo aceitando cartão de crédito, só compramos coisas para lanchar e água para beber depois que saíssemos do ônibus.



Foi uma parada rápida. Compramos o que quisemos, tomamos uma bebida deliciosa que não lembro o nome, e voltamos pro ônibus para chegarmos logo em Chichén Itzá.
Pouco tempo depois chegamos na entrada do parque. Fomos avisados pelo guia do horário da volta, e novamente, quem quisesse ficar por contra própria poderia, e os que quisessem a visita guiada era só seguir o guia. Não esqueçam de descer do ônibus com o protetor solar no bolso e algum dinheiro, pois tem alguns ambulantes dentro do parque que vendem coisas diferentes, inclusive um barulho miserável de onça, que no começo é engraçado, mas no final do dia vai irritando.



Poderia colocar aqui mais umas 50 fotos. É um lugar indescritível. Fomos direto à pirâmide principal e a primeira vista é algo surreal.


O local é uma zona arqueológica (acho que é assim que chamam) imensa, com várias ruínas e atrações, e que não podem ser conhecidas em uma única visita. Mas fomos às principais, e que estão mais perto umas das outras. E aqui falo outra vez da importância do guia. São tantos detalhes, histórias e peculiaridades de cada edificação, que certamente veria o lugar de outro jeito (depois vou colocar um video e vão me entender).

 Local de sacrifícios

 Campo de futebol

 Nesse poço já foram encontradas vários objetos Maias

 Mil colunas (não contei mas deve ser mais ou menos isso)

Depois das explicações do guia, ficamos uns 30 minutos liberados para irmos onde quiséssemos e voltamos pro ônibus sob uma chuva muuuuito forte.

Saímos de Chichén Itzá e fomo para um outro lugar sensacional, almoçar e conhecer um dos maiores Cenotes (espécie de caverna com um lago dentro). Tivemos toda uma orientação de como são formados esses rios subterrâneos. Chegamos ao local e alguns foram almoçar, porque já devia ser por volta de 15h, e outros (nós) fomos direto conhecer o cenote. E não arrependemos. 



Entrar naquela água transparente mas muuuuito gelada deve fazer mal a quem tivesse com a barriga cheia. Ficamos um tempo dentro desse lugar maravilhoso, fomos para o vestiário, tomamos um banho, trocamos de roupa, almoçamos e voltamos pro ônibus. Cerca de 2h depois estávamos novamente no hotel. Não deixem de levar uma mochila com roupas para trocar, e dinheiro.

Devem ter notado que esse foi o maior post, e não foi por acaso. É um passeio muito cansativo e longe, mas vale a pena. Pra mim foi o melhor passeio de todos que fizemos. Algo completamente diferente de tudo que podia imaginar.

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